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15 de fev. de 2011

Confecções formalizaram 161 negócios na região


A formalização no setor da confecção está avançando gradativamente no Grande ABC, tanto que no ano passado 161 pessoas procuraram o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para fazer registro como MEI (Microempreendedor Individual).
O consultor do escritório regional do Grande ABC do Sebrae-SP, Marcelo Alciati, avalia que os profissionais estão identificando a necessidade de ter a empresa regularizada, contratar funcionário formalmente, recolher impostos e contribuir com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Na região, o município andreense registrou maior adesão em 2010, com 69 formalizações de microempresas na área, seguido por Mauá (39), Diadema (38), Ribeirão Pires (11) e Rio Grande da Serra (4).
De maneira geral, Alciati afirma que a quantidade de negócios regularizados contabiliza bons resultados. "No ano passado foram 7.009 novos MEIs na região. Apenas em janeiro, o escritório regional do Sebrae teve 809 inscrições. Se multiplicarmos este número por 12 meses, poderemos ultrapassar a média de 2010 em 38,5% neste ano", analisa o consultor.
CENÁRIO
Assim como em diversos setores produtivos do País, o segmento de confecção também sofre com a carência de mão de obra especializada. A empresária andreense Arlete Marques Parrom, relata que precisa terceirizar muitas encomendas por falta de profissionais qualificados.
"Tenho 40 máquinas de costura e apenas 18 profissionais na produção de uniformes industriais e escolares. Tem gente disposta para trabalhar, mas que não preenche os requisitos necessários para a função", pontua. Arlete salienta que nos últimos anos o mercado ficou aquecido.
fonte:

Alexandre Melo 
Do Diário do Grande ABC



Sócio alemão assume controle da Brasmetal


De São Paulo - O grupo alemão CD Waelzholz assumiu o controle da Brasmetal desde 1º de fevereiro. Por valor não revelado, o grupo comprou as ações ordinárias do sócio brasileiro, a família Souto Vidigal, de quem é sócio desde a criação da empresa, em 1974. A Brasmetal é uma S.A. de capital fechado e agora os alemães têm todas as ações ordinárias e parte das preferenciais.

A Brasmetal produz aços especiais para os setores de autopeças, máquinas, ferramentas, eletroeletrônicos e calçados, entre outros. Tem uma fábrica em Diadema (SP), 500 funcionários e faturou, no ano passado, cerca de R$ 420 milhões. Atualmente, está operando entre 85% e 90% da sua capacidade total.

Para o presidente da companhia, Piero Abbondi, a empresa entra numa nova fase. A Waelzholz tem unidades na Europa, Estados Unidos e China. "Vamos ter uma melhor integração com o grupo todo. É um sócio que detém tecnologia, isso é muito positivo para a empresa", diz o executivo.

Abbondi conta que retomou o projeto de expansão que estava sendo estudado antes do estouro da crise financeira em 2008. Ele não quis falar sobre os valores da expansão, já que "a realidade é outra e os números podem ser bem diferentes daqueles de 2008". Mas o ele admite que o investimento terá de vir logo, principalmente para atender o mercado interno. "Em 2008, tinhamos comprado um terreno ao lado da fábrica para a expansão. A área nós temos, agora é redefinir o tamanho da expansão."

Já o mercado externo ainda não anima a Brasmetal. Apenas 5% da produção é exportada, contra um pico de exportação de 15% há alguns anos. Agora com o controle nas mãos dos alemães, há a expectativa de que a empresa ganhe mais visibilidade no exterior.

Fonte: Valor Econômico