Proporcionalmente, Diadema é a cidade da região que mais utiliza a tecnologia. Dos 80 cruzamentos semaforizados no município, 35 contam com os novos equipamentos, o que representa 44% do total.
Em Santo André e São Bernardo, a média de cruzamentos que contam com lâmpadas LED é de aproximadamente 20%. As duas cidades investiram, juntas, R$ 6 milhões com a aquisição dos equipamentos. São Caetano e Rio Grande da Serra não possuem sinaleiras com luminosos desse modelo. As prefeituras de Mauá e Ribeirão Pires não informaram se utilizam os dispositivos.
A Prefeitura de Santo André informa que tem como meta instalar a tecnologia em todos os equipamentos em até 12 meses. São Bernardo afirma que também pretende efetuar as trocas, mas não deu prazo.
Tarso diz que os equipamentos, por terem melhor visibilidade, reduzem risco de acidentes nos cruzamentos.
RESISTÊNCIA
O professor do curso de Engenharia Elétrica da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Marcello Pellodi explica que as luminárias de LED são mais resistentes por conta do material utilizado na fabricação.
"As lâmpadas incandescentes têm um filamento de tungstênio. Com o calor, esse material vai evaporando e o filamento fica mais fino, até queimar. Já a de LED é um circuito semicondutor constituído basicamente de silício, sem perda de matéria", explica o especialista.
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