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23 de ago. de 2010

Pesquisa do CAGED aponta Diadema entre os municípios que mais gerou empregos no último mês

A cidade de Diadema, situada na Região Metropolitana de São Paulo, consta na pesquisa do Ministério do Trabalho e Emprego como um dos municípios brasileiros que mais gerou emprego com carteira assinada no último mês.

O estudo, que é realizado pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, identifica os municípios brasileiros que mais criaram ou perderam postos de trabalho. Diadema aparece entre as 50 cidades brasileiras que mais contrataram.
De acordo com os dados coletados pelos técnicos do Caged, e divulgado na quinta-feira, dia 19, em julho a cidade teve um saldo positivo de criação de empregos de 959 novos postos.

Este índice a coloca no 35º lugar do estudo, sendo que deste total 18 colocações são destinadas a capitais.  No ranking, identificado pelo Ministério, o número total de empregos criados em todo o país naquele mês atinge a marca de 181.796 novos postos com carteira assinada.

Ainda com referência aos números registrados pelo Ministério, Diadema tem acumulado no ano um saldo positivo de 5.138 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, este valor também é positivo, atingindo 7.506 contratações. Os números do país também são otimistas. No acumulado no ano o salto positivo é de 1.655.116 novos empregos. Já nos últimos doze meses este índice atinge 2.212.318 novos postos de trabalho.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego e do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colocam o município como a 14ª economia do Estado de São Paulo e 40ª colocada no país. Em 2006, fechou o ano como a 36ª economia industrial. Com um PIB – Produto Interno Bruto estimado em R$ 9,6 milhões, Diadema possui 1.864 estabelecimentos industriais, 6.519 comerciais e 12.351 estabelecimentos de prestação de serviço.

A administração municipal, por meio de sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, tem buscado criar políticas públicas que fomentem o crescimento econômico e social do município. São realizados programas, como o PDS – Plano de Desenvolvimento Setorial, que buscam dialogar com os setores produtivos da cidade para achar solução para os problemas e que sirvam como sinergia entre os atores econômicos da cidade.

O trabalhador, por sua vez, também é prioridade nas políticas públicas, seja na perspectiva da formação e qualificação profissional, seja pela condição de facilitar o acesso ao empresariado regional, em virtude do trabalho realizado no CPETR – Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda. Apenas no ano de 2009, em virtude da ação da CPETR, foram recolocados no mercado de trabalho 2.955 profissionais.

fonte: .Assessoria de Imprensa - P.M.D.

Rodoanel Sul valoriza preço de imóveis em Diadema


A construção do Trecho Sul do Rodoanel, que facilitou a logística da região para as empresas, gerou forte valorização imobiliária em Diadema. A cidade viu a demanda por espaços tanto para projetos residenciais quanto industriais duplicar no período de um ano, o que também jogou para cima os preços dos terrenos.
De acordo com dados da prefeitura do município, em 2009 as solicitações de certidões para projetos de prédios comerciais e industriais eram, em média, de dez ao mês e, de janeiro a julho deste ano, esse número subiu para 20. Para empreendimentos residenciais a média de 2009 eram duas certidões ao mês e, durante os primeiros sete meses do ano, chegaram a cinco por mês.
Os valores também dispararam. A consultoria imobiliária Herzog estima que áreas para uso por indústrias na cidade, que tinham custo entre R$ 100 e R$ 250 o m² (metro quadrado) há dois anos, agora são encontrados por R$ 200 a R$ 500 o m².
A diretora de serviços corporativos da Herzog, Simone Santos, cita que Diadema, apesar de ter alguns complicadores - entre os quais restrições de zoneamento e topografia irregular -, ainda tem áreas disponíveis a custos "factíveis". "Em São Caetano, tem proprietários pedindo R$ 700 pelo m², o que é um valor muito alto para área industrial", diz.
Empresarial - O município tem atraído o interesse por condomínios industriais, em que várias empresas dividem espaços (que são locados) e rateiam gastos de serviços como segurança, portaria, limpeza etc. Os empreendimentos que têm surgido têm tido, de forma geral, sucesso na ocupação.
É o caso do condomínio Forjas, que existe há dez anos. Adequação de uma forjaria desativada, foi dividido em 12 galpões e nunca ficou vazio, segundo Marino Mário da Silva, diretor da Retha Imóveis, responsável pelo empreendimento.
Outro, mais recente, é o Acta Imigrantes, erguido há dois anos pela Racec Participações e que tem 13 mil m² de área instalada e 14 galpões. "Está totalmente ocupado", cita o engenheiro Eduardo Abreu, da construtora.
O êxito já faz com que os empreendedores se interessem por novos projetos. A Racec Participações, que construiu o Acta Imigrantes tem obras em andamento para montar outro na cidade: o Acta Casa Grande, que deve ser concluído em maio de 2011. A Retha também planeja mais um, que está fase de aprovação na prefeitura e as obras devem ser finalizadas em 2012.
Galpões desativados viram condomínios de empresas
Diversos espaços antes ocupados por grandes fábricas vêm sendo readequados para se tornarem condomínios industriais em Diadema.

É o caso da Papaiz. A companhia investiu R$ 30 milhões para implantar, em meados de 2009, o Centro Industrial e Comercial Angela Papaiz. Segundo Sandra Papaiz, integrante do conselho de administração da empresa, a proximidade com a rodovia Imigrantes e a conclusão do trecho Sul do Rodoanel pesaram a favor do empreendimento, que tem todas as áreas ocupadas.
O projeto surgiu depois que o grupo transferiu sua produção de fechaduras para Salvador (BA). A decisão liberou uma área construída de 30 mil m² de galpões e 20 mil m² de terreno livre, que ficaram ociosos.
Município também é foco de projetos residenciais
Diadema atrai o interesse crescente de construtoras e incorporadoras por instalações industriais, mas também começa a ser foco do segmento imobiliário para o lançamento de projetos residenciais mais sofisticados, no estilo condomínios clubes.

Segundo especialistas, trata-se de uma tendência que já era verificada na Capital e em outras cidades da região, mas que praticamente não era encontrada no município.
Roberto Coelho, diretor comercial de uma das maiores imobiliárias paulistas, afirma que Diadema está se tornando atrativo para esses empreendimentos, e a demanda tem sido favorável. "Melhorou muito, antes a cidade tinha conotação violenta", afirma.
A empresa está lançando conjunto residencial diferenciado, que agrega em 11 mil m² (metros quadrados) área verde, salão de beleza, lan house, ateliê, espaço mulher e área para adolescentes, entre outros. São cinco torres, com apartamentos de 68 m², com custo médio de R$ 3.300 o m², ou seja, em torno de R$ 220 mil a unidade. "Já temos 90% do espaço vendido", cita.
Coelho conta que, enquanto na Capital grandes espaços com custo "viável" são mais difíceis de serem encontrados para esses empreendimentos, em Diadema ainda há bons espaços, com valores (de R$ 600 até R$ 1.000 o m² para uso residencial) que "ainda são interessantes".
A construção do Rodoanel, que atrai empresas e também facilita o acesso de pessoas que trabalham em outras regiões, é um atrativo, avalia o executivo. Mais um fator que desperta os empreendedores é a revitalização do comércio, impulsionada com a instalação do shopping Praça da Moça.
Outra grande companhia do ramo imobiliário também aposta na tendência de condomínios clubes e está prestes a lançar imóvel dentro desse conceito no município. A corretora Darlene Corradi afirma que, mesmo antes do início da comercialização, já havia grande procura pelo empreendimento, que terá 14 mil m² e contará com área verde, piscina, quadra poliesportiva, salão de festas e espaço gourmet, entre outros diferenciais.
fonte: 

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC