Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
Modelo semelhante ao programa lançado pela Prefeitura de Santo André na semana passada, o Bairros+Fortes, já foi implementado em Diadema meses atrás. O Bom Negócio, assim como a iniciativa andreense, busca capacitar comerciantes para que sejam detectadas deficiências na operação que a impeçam de vender mais. O intuito da Prefeitura de Diadema é elevar entre 15% e 20% o faturamento de cada um dos 139 estabelecimentos participantes, sendo 105 formais e 34 informais.
Ao todo, estão sendo oferecidas 28 horas de consultoria personalizada para cada um dos empreendimentos. "Estão sendo feitas visitas de consultores do Senac e Sebrae para avaliar uma série de itens na loja. São analisados aspectos como vitrine, atendimento, visibilidade dos preços, circulação de clientes, se é facilitada, se existe banheiro, etc", explica Cássio Morelli, diretor de articulação e desenvolvimento empresarial da Prefeitura de Diadema.
Estabelecimentos dos bairros Eldorado e Piraporinha estão sendo visitados desde o início do ano e a capacitação já vem dando resultados. A comerciante Thelma La Selva, proprietária da loja Miami Beach Modas, mudou completamente o direcionamento de seu negócio após a consultoria. "Virei o jogo. Trabalhava com roupas masculinas, femininas, infantis, bolsas e bijouterias. Minha loja estava sem foco", aponta.
Thelma conta que hoje procura apenas variedades de vestuário masculino e feminino. "Mudei a fachada, a vitrine, coloquei mais araras na loja, a fim de deixar livre acesso aos clientes, tirei enfeites em excesso e ainda mudei o quadro de funcionários."
Antes, trabalhavam dois homens, agora, três mulheres. Por orientação do Sebrae, acordo com fornecedores lhe rendeu pintura nova nas paredes de sua loja. "Hoje, consigo realizar diversas mudanças sem gastar dinheiro. Algumas pessoas não levam a sério a capacitação, mas é a opinião que faz a diferença", avalia.
Desde fevereiro, Thelma conseguiu elevar o faturamento da Miami Beach em 20%. Ela objetiva aumentar em 70% suas vendas até o fim do ano e contratar mais uma funcionária. "Antes, nem registrava o pessoal. Hoje, sei que é bem melhor assim. E, conforme for sobrecarregando as meninas, eu contrato mais gente."
Segundo Morelli, a ideia é finalizar a etapa do visual merchandising, que consiste na visitação aos comércios, até junho. Na sequencia, será feita outra avaliação e os participantes integrarão cursos sobre gestão, estoque e fluxo de caixa, entre outros assuntos.
"Queremos expandir a iniciativa para outros bairros, pois o objetivo é tornar todos os estabelecimentos da cidade mais rentáveis, melhorando o ambiente de trabalho e a qualidade da mão de obra, assim melhorando como um todo o nível do comércio em Diadema", afirma o diretor.
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5 de mai. de 2010
Polo de Cosméticos conhece amanhã as tendências 2010
Fernando Bortolin
Agência BOM DIA
O setor de cosméticos tem encontro marcado amanhã, em Diadema, dia em que a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) apresenta para empresas do setor, com destaque para as 30 fábricas do Polo de Cosméticos de Diadema, pesquisa de hábitos, consumos e tendências para o setor. O encontro é aberto e gratuito para empresários, mas fechado para a imprensa.
“Nem eu sei o conteúdo da pesquisa”, afirma o secretário de desenvolvimento econômico de Diadema, Luís Paulo Bresciani. “Mas posso dizer que é um conjunto de diretrizes importantes para os empresários do setor, pois revela tendências e ajuda no planejamento estratégico da produção e das vendas do setor”, aponta.
Acesso a novas tecnologias, apoio de universidades nacionais e internacionais, possibilidade de cooperação técnica com produtores franceses, boas práticas de produção e inserção a iniciativas voltadas para exportação são alguns dos eixos propostos pelo estudo da ABIHPEC. “Mas não tenho o menor conhecimento dos resultados da pesquisa e o que será apresentado”, afirma Bresciani.
Segundo o secretário, o Polo de Cosméticos reúne 30 fabricantes em Diadema e é responsável por 1,6 mil empregos diretos.
O Brasil é o 3º maior mercado de produtos cosméticos do mundo. Tem 1.659 empresas, das quais 732 em São Paulo, e faturou em 2009 um total de US$ 28,4 bilhões. Ao todo, emprega 3,6 milhões de pessoas.
Valmari já vendeu 30% mais neste ano
A Valmari Cosméticos, em Diadema, fechou o 1º trimestre do ano com crescimento de 30% nas vendas e tem como meta expandir essas vendas em 50% até o fim do ano.
“Temos um mix de 300 produtos, empregamos 68 trabalhadores, temos uma área industrial total de 5 mil m² em Diadema e contamos com 73 franqueados em quase todos os Estados brasileiros. Mas, a partir de agosto, vamos abrir duas franquias por mês, até atingir 300 franqueados em todo o território nacional, nos próximos cinco anos”, afirma o presidente da empresa, Silvestre Resende.
“Acho os estudos da Abihpec uma das melhores ferramentas de mercado, com dados e posições confiáveis, que servem para o direcionamento de negócios, além de dar uma visão de perspectiva e tendências para o negócio”, afirma o empresário, que estará presente no 'Seminário de Hábitos de Consumo em Cosméticos', a ser realizado amanhã, no Anfiteatro do Paço Municipal de Diadema, das 9h às 17h.
“Começamos como uma empresa de pequeno porte e estamos crescendo de forma controlada, mas consistente”, diz ele, ao destacar que o setor passou por cima da crise vivida no ano passado.
A consolidação de franquias é um caminho a ser trilhado, mas Resende está de olho nas exportações também. “Assim que o mercado externo melhorar, voltaremos com força a esse setor
Agência BOM DIA
O setor de cosméticos tem encontro marcado amanhã, em Diadema, dia em que a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) apresenta para empresas do setor, com destaque para as 30 fábricas do Polo de Cosméticos de Diadema, pesquisa de hábitos, consumos e tendências para o setor. O encontro é aberto e gratuito para empresários, mas fechado para a imprensa.
“Nem eu sei o conteúdo da pesquisa”, afirma o secretário de desenvolvimento econômico de Diadema, Luís Paulo Bresciani. “Mas posso dizer que é um conjunto de diretrizes importantes para os empresários do setor, pois revela tendências e ajuda no planejamento estratégico da produção e das vendas do setor”, aponta.
Acesso a novas tecnologias, apoio de universidades nacionais e internacionais, possibilidade de cooperação técnica com produtores franceses, boas práticas de produção e inserção a iniciativas voltadas para exportação são alguns dos eixos propostos pelo estudo da ABIHPEC. “Mas não tenho o menor conhecimento dos resultados da pesquisa e o que será apresentado”, afirma Bresciani.
Segundo o secretário, o Polo de Cosméticos reúne 30 fabricantes em Diadema e é responsável por 1,6 mil empregos diretos.
O Brasil é o 3º maior mercado de produtos cosméticos do mundo. Tem 1.659 empresas, das quais 732 em São Paulo, e faturou em 2009 um total de US$ 28,4 bilhões. Ao todo, emprega 3,6 milhões de pessoas.
Valmari já vendeu 30% mais neste ano
A Valmari Cosméticos, em Diadema, fechou o 1º trimestre do ano com crescimento de 30% nas vendas e tem como meta expandir essas vendas em 50% até o fim do ano.
“Temos um mix de 300 produtos, empregamos 68 trabalhadores, temos uma área industrial total de 5 mil m² em Diadema e contamos com 73 franqueados em quase todos os Estados brasileiros. Mas, a partir de agosto, vamos abrir duas franquias por mês, até atingir 300 franqueados em todo o território nacional, nos próximos cinco anos”, afirma o presidente da empresa, Silvestre Resende.
“Acho os estudos da Abihpec uma das melhores ferramentas de mercado, com dados e posições confiáveis, que servem para o direcionamento de negócios, além de dar uma visão de perspectiva e tendências para o negócio”, afirma o empresário, que estará presente no 'Seminário de Hábitos de Consumo em Cosméticos', a ser realizado amanhã, no Anfiteatro do Paço Municipal de Diadema, das 9h às 17h.
“Começamos como uma empresa de pequeno porte e estamos crescendo de forma controlada, mas consistente”, diz ele, ao destacar que o setor passou por cima da crise vivida no ano passado.
A consolidação de franquias é um caminho a ser trilhado, mas Resende está de olho nas exportações também. “Assim que o mercado externo melhorar, voltaremos com força a esse setor