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17 de jun. de 2009

Uniformes só no próximo semestre

Kelly Zucatelli
Vivian Costa - DGABC

O primeiro semestre de 2009 praticamente acabou e muitos alunos das redes públicas do Grande ABC continuam sem uniforme novo. As prefeituras afirmam que estão dentro do prazo.

Para as crianças de Mauá não há nenhuma expectativa para entrega dos kits. Em fevereiro, a administração municipal informou que não haveria previsão para a distribuição. "Estamos esquecidos aqui nessa escola. Ninguém disse nada sobre esse assunto", lamentou a dona de casa Claudia Batista da Silva, que tem filhos estudando na escola Cora Coralina, no Jardim Bom Retiro.

Em Santo André, segundo a Prefeitura, os kits devem ser entregues nos últimos seis meses do ano, mas a administração não especificou quando.

A Secretaria de Educação e Cultura de São Bernardo informa que os uniformes serão entregues no começo do próximo semestre para os 85,6 mil alunos. A secretária de Educação e Cultura, Cleuza Repulho, afirma que o novo uniforme será diferente, mas não detalhou as alterações. " Vai haver algumas mudanças, mas não posso adiantar porque não batemos o martelo."

Em Ribeirão Pires, a promessa para os uniformes é para agosto. A Prefeitura afirma que já abriu licitação para a compra dos kits.

Para Paulo Neves, da Apeoesp (sindicato de professores da rede pública), as crianças são prejudicadas. "Infelizmente muitos alunos dependem do uniforme para ir à escola. Ainda mais neste frio. Se não estiverem bem agasalhados podem ter seu rendimento prejudicado."

Distribuídos - Diadema foi a primeira cidade a concluir a entrega de uniformes, em 15 de maio, para todos os 29 mil alunos da rede. O investimento foi de R$ 4 milhões.

A Prefeitura de São Caetano alega que no decorrer desta semana entregará os kits aos 18 mil alunos. Em março, as amostras de tecidos das empresas selecionadas foram analisadas em laboratório, que testou coloração, tipos de malha e resistência. A administração municipal afirma ainda que todos os alunos da rede estão uniformizados, porque as escolas costumam ter algumas peças em estoque para suprir necessidade de novos alunos, crianças que crescem ou acidentalmente danificam a roupa.

Crianças usam roupas emprestadas

Sem uniforme novo, os pais têm de improvisar para que as crianças vão para escola vestidas apropriadamente.

Segundo Alessandra Trovati, cujo filho estuda na Emeb Caetano de Campos, em São Bernardo, a roupa usada pela filha ainda é o mesmo do ano passado. Carla Cristina Soares Bento afirma que sua filha, que entrou na mesma escola neste ano, só recebeu parte do uniforme. "Me deram apenas uma jaqueta e duas camisetas. Enquanto isso, as calças jeans dela estão se acabando."

O filho de Cristiane Gomes da Silva, que entrou neste ano na Emeb Professora Sylvia Marilena Fantacini Zanetti, em Jordanópolis, São Bernardo ganhou de um vizinho o kit usado neste ano.

Carla Amorin manda a filha para a escola sem uniforme. "Ela não recebeu porque entrou neste ano na escola. A diretora pediu seus números em fevereiro e quando vier o uniforme tudo vai estar diferente."

Em Santo André, Rony da Silva Spacca afirma que as preparações para os kits das filhas, que estudam na escola Tarsila do Amaral, já foram feitas, mas nada de previsão de entrega. "Tiraram as medidas das minhas filhas há duas semanas, mas informaram que os uniformes só virão no segundo semestre."

Pela falta de previsão no fornecimento dos agasalhos, alguns pais resolveram mandar fazê-los por conta própria. "Gastei cerca de R$ 150 para comprar novos uniformes para os meus filhos", conta Andréia Degrande, mãe de alunos da escola andreense Demercindo da Costa Brandão.

Drogaria São Paulo aprimora movimentação de mercadorias com solução da Seal Tecnologia

A Drogaria São Paulo, líder no mercado de drogarias no Estado de São Paulo, realiza a movimentação de mercadorias em seus dois centros de distribuição no bairro da Liberdade, em São Paulo (SP), e no município de Diadema (SP). Nesses locais, diversos produtos como medicamentos, itens de perfumaria, alimentos e correlatos são recebidos das fábricas, conferidos, separados e despachados para toda a rede de farmácias na capital, Grande São Paulo, interior e litoral. Até meses atrás, porém, todo esse processo era realizado com o auxílio de mapas, o que não garantia a agilidade necessária para uma rede com cerca de 240 unidades distribuídas em mais de 50 municípios.

Visando dar maior rapidez à movimentação de mercadorias nos centros de distribuição, a Drogaria São Paulo acionou sua área de projetos para encontrar no mercado uma solução capaz de eliminar a lentidão do processo e evitar prejuízos no abastecimento das farmácias. A empresa, então, recorreu a equipamentos presentes no portfólio da Seal Sistemas Tecnologia – que atua há mais de 20 anos no mercado de soluções dedicadas a processos de automação com código de barras, coletores de dados, redes sem fio e RFID (identificação por radiofreqüência).

Com a implantação de 70 coletores de dados MC3000, desenvolvidos pela Motorola e fornecidos pela Seal, a Drogaria São Paulo conseguiu dar mais agilidade às operações de conferência e separação de mercadorias. Atualmente, 60 funcionários dos centros de distribuição da rede utilizam esses equipamentos para realizar a captação automática de informações detalhadas como o tipo e o volume dos produtos, acelerando todo o processo de entrada e saída de materiais.

“Temos coletores de sobra para uso em contingência”, afirma Roberto Oliveira, Gerente de Projetos da Drogaria São Paulo. Equipados com memória e processador, os coletores de dados registram informações de maneira portátil, com total mobilidade.

Implantação

Oliveira explica que apesar dos benefícios já observados, o processo de implantação dos coletores ainda está em curso. Nesta primeira fase, o foco é o aumento da produtividade, o que também envolve ampliar o conhecimento dos funcionários sobre a tecnologia. Nas etapas seguintes, o projeto estará voltado para a redução de erros nas operações de conferência e separação de mercadorias, além da integração desses equipamentos com a emissão de notas.

“A utilização dos coletores de dados não apenas acelerou os trabalhos dentro dos dois centros de distribuição, como também aprimorou o processo de escoamento das mercadorias para todas as unidades da Drogaria São Paulo. O projeto abriu caminho para a implantação de outras tecnologias nos processos de conferência e separação”, avalia Oliveira. Segundo ele, a rede estuda um projeto em parceria com a Seal visando a adoção de etiquetas RFID, para auxiliar a movimentação de materiais.

Para o Diretor de Marketing e Vendas da Seal SistemasTecnologia, Wagner Bernardes, resultados como os alcançados nos centros de distribuição da Drogaria São Paulo justificam as expectativas de um retorno satisfatório sobre o investimento nos coletores de dados. “A tecnologia oferecida pela Seal está preparada para agilizar as operações em depósitos de amplas redes varejistas como a Drogaria São Paulo. Além dos benefícios diretos, prestamos apoio aos clientes com toda a estrutura de suporte necessária para garantir a máxima eficiência dos equipamentos”, afirma Wagner.

Grande ABC corta 1.250 vagas na indústria no mês de maio

Diário OnLine

O Grande ABC perdeu cerca de 1.250 mil vagas de emprego na indústria de transformação em maio, segundo dados da Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgados nesta quarta-feira. No acumulado deste ano, 12,6 mil postos de trabalho foram cortados. Em comparação a maio de 2008, esse número sobe para 15,6 mil.

Em todo o Estado de São Paulo, após dois meses em alta, o nível de emprego diminuiu 0,17% em maio (sem ajuste sazonal). No período, 3,5 mil vagas foram cortadas. Com ajuste sazonal, o nível de emprego recuou 0,69%. No acumulado do ano, indústria paulista já eliminou 46 mil postos de trabalho. Em relação a maio de 2008, houve decréscimo de 7,65%, com o fechamento de 176 mil vagas.

Região – No mês de maio, apenas as indústrias da diretoria regional do Ciesp em Diadema geraram vagas. Foram 250 postos de trabalho, alta de 0,53% no nível de emprego em relação a abril. Os setores que mais contribuíram para esse resultado foram: produtos alimentícios (1,39%), borracha e materiais plásticos (0,43%) e máquinas e equipamentos (0,37%).

No ano, porém, foram cortadas 2,9 mil vagas – um forte recuo de 6,03% em relação ao mesmo período de 2008. Nos últimos 12 meses, o decréscimo foi ainda maior, de 11,29%, com a supressão de 5,4 mil postos.

As demais cidades da região perderam vagas em maio. São Bernardo cortou 1,1 mil vagas na indústria, queda no nível de emprego de 1,30% na comparação com abril. Os principais segmentos que puxaram a desaceleração foram: borracha e materiais plásticos (-9,68%), máquinas e equipamentos (-2,47%) e produtos químicos (-0,71%).

No acumulado deste ano, a retração foi de 4,35%, com a perda de 3,7 mil postos. Nos últimos 12 meses, o município perdeu 4 mil vagas, um declínio de 4,74% ante o mesmo intervalo do ano anterior.

Na diretoria regional de Santo André (que compreende quatro municípios: Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), houve o corte de 300 vagas em maio, uma desaceleração de 0,45% em relação ao mês anterior. Dentre os setores que mais contribuíram para esse movimento, destacam-se: produtos químicos (-1,11%), produtos metálicos (-0,45%) e veículos e autopeças (-0,36%).

No ano, a cidade perdeu 4,1 mil vagas, queda de 6,69% ante o mesmo período de 2008. No acumulado dos últimos 12 meses, 3,8 mil postos foram suprimidos, um decréscimo de 6,33%.

Em São Caetano, o nível de emprego caiu 0,46% em maio, com a demissão de 100 trabalhadores da indústria. Os destaques para a queda partiram dos segmentos: produtos metálicos (-2,31%), móveis (-0,76%) e veículos e autopeças (-0,61%).

No ano, esse número sobe para 1,9 mil, uma diminuição no nível de emprego de 9,41% em relação aos cinco primeiros meses de 2008. Nos últimos 12 meses, foram cortados 2,4 mil postos de trabalho, uma forte desaceleração de 12,11% frente o mesmo período do ano passado.

Freudenberg-NOK oferece cursos gratuitos para menores carentes de Diadema

Uma ampla grade de treinamentos com temas variados como relacionamento interpessoal, educação, etiqueta profissional, saúde e meio ambiente, entre outros, estarão disponíveis aos jovens entre 14 e 17 anos. As vagas serão destinadas para filhos de funcionários e menores de Diadema. Os critérios de seleção serão feitos por análise da renda e teste de conhecimentos. “Este programa é uma forma de retribuirmos para a nossa comunidade pelo apoio que recebemos e também uma maneira de contribuir com a formação dos filhos de nossos colaboradores”, destacou George Luiz Rugitsky, diretor presidente da Freudenberg-NOK da América do Sul.

Os cursos devem ter início na 1ª quinzena de agosto. As inscrições podem ser feitas no DHO da empresa. As aulas serão ministradas pelos próprios colaboradores. “Estamos cadastrando e capacitando nossos funcionários para serem nossos educadores voluntários e cada colaborador poderá doar quatro horas mensais do seu tempo para contribuir para o futuro de muitos jovens.”, explica Rugitsky.

Inscrições:
Local: DHO Freudenberg-NOK
Endereço: Av. Piraporinha, 411 – Vila Oriental – Diadema – SP
Data: 29, 30/06 e 01/07
Requisitos: Deve ser preenchida ficha disponível na empresa. Renda familiar até 4 salários mínimos. Estar cursando ou ter concluído o ensino médio. Idade entre 14 e 17 anos.
Documentos: Cópia do RG ou certidão de nascimento do adolescente. Cópia do último holerite e carteira profissional dos pais/responsáveis. Cópia da carteira escolar ou declaração da escola.

Sobre a Freudenberg-NOK
A Freudenberg-NOK é uma joint venture formada pela união da alemã Freudenberg com a japonesa NOK. Atua com as unidades de negócios Freudenberg-NOK, Simrit, Corteco e Dichtomatik nos mais diversos segmentos, como o automotivo, industrial e reposição.

A companhia é especializada no desenvolvimento e produção de retentores, o-rings, vedações hidráulicas e pneumáticas. A Freudenberg-NOK é parte da Unidade de Negócios de Tecnologia em Controle de Vibração e Vedação, que em 2008 obteve um faturamento global de mais de € 2,8 bilhões e um total de mais de 20 mil colaboradores.

Presente no Brasil desde 1973, a Freudenberg-NOK possui unidade fabril em Diadema (SP), onde emprega cerca de 500 pessoas. Além de atender a todas as montadoras e principais indústrias do país, exporta para a América Latina, Estados Unidos e Europa.

Sobre o Grupo Freudenberg
O Grupo Freudenberg, de origem alemã, atua nos segmentos de vedação, controle de vibrações, não-tecidos, lubrificantes especiais, agentes desmoldantes, filtração, dentre outros. Emprega mais de 33 mil pessoas em 53 países, com um faturamento anual acima de € 5 bilhões.

No Brasil, está presente com seis empresas: Freudenberg-NOK, Freudenberg Não-Tecidos, Klüber Lubrication, EagleBurgmann, Chem-Trend e Vibracoustic (esta, uma joint venture).