18/08/2008 - SEGURANÇA
Por: Karen Marchetti (karen@abcdmaior.com.br)
Empresários do Shopping Praça da Moça constróem nova sede no Parque dos Jesuítas
Depois de seis meses de funcionamento num espaço temporário, a GCM (Guarda Civil Municipal) de Diadema deverá mudar em setembro para nova base da corporação. A sede definitiva fica na-rua Vitalina Caiaffa Esquível , n.4071, no Parque dos Jesuítas, região central da cidade. A previsão é da secretária de Defesa Social, Regina Miki.
A antiga base da GCM era localizada num terreno de 3,4 mil m² na rua Graciosa; a área foi vendida para o grupo de empresários do Shopping Praça da Moça, a Empreendi, para a ampliação do complexo de compras.
O terreno custou cerca de R$ 1,8 milhão para empresa, e será pago por meio de permuta. A Empreendi iniciou as obras da base definitiva da corporação em fevereiro e o prazo de conclusão de era cinco meses. "Não sei o motivo do atraso, pois quem ficou responsável foi o shopping, mas toda obra atrasa. O novo espaço é o mais adequado para corporação", avaliou a secretária.
Regina Miki afirmou que toma alguns cuidados administrativos para não ocorrer transtornos como os registrados na época em que a corporação fez a mudança para o prédio provisório na Fundação Florestan Fernandes, no Parque Sete de Setembro, em fevereiro passado.
Na época, a Fundação foi escolhida como sede porque é um local bem localizado e, principalmente, por não gerar custos com aluguel. No entanto, os guardas enfrentaram alguns problemas de logística, como a falta de linha telefônica por alguns dias, o que dificultava o atendimento à população, e a falta de estacionamento para as viaturas. "Já pedi à empresa de telefonia que transfira as linhas antes da mudança. E problemaa com estacionamento e segurança dentro da GCM não teremos, com toda a certeza", comentou Regina.
A nova sede terá câmeras de segurança fora e dentro da base, dezenas de vagas de estacionamento, espaço para cursos e telecentros, além de auditório para palestras. A secretária ainda ressaltou que terá armários para todos os guardas e uma academia com mais espaço, porém sem novos equipamentos. Atualmente, a base é composta por 219 guardas civis municipais e 187 guardas patrimoniais.
A diretora executiva do Sindema (Sindicatos dos Funcionários Públicos de Diadema), Roseli Aparecida de Souza disse que a GCM precisa de uma nova sede. "Desde quando a guarda municipal foi criada, em 2000, a corporação cresceu muito e precisa de um espaço melhor para trabalhar. Estava precária a sede antiga, inclusive a provisória em que os guardas estão hoje", comentou.
Rosa ressaltou que vai acompanhar a mudança da GCM e que vai verificar se as condições de trabalho dos servidores públicos vão melhorar. "O local e as dependências da nova base são muito bons. Agora vamos ver se vão oferecer boa condição de trabalho. Vamos fiscalizar.", concluiu a diretora.
Ausência da secretária - Uma das novidades da nova sede da GCM (Guarda Civil Municipal) de Diadema é que o gabinete da secretária Regina Miki e a equipe administrativa da pasta não ficarão no mesmo espaço da corporação, como acontece hoje.
O gabinete de Regina será transferido para o Paço, ao lado da sala do prefeito José de Filippi. A equipe administrativa será alocada num prédio alugado pela Prefeitura, na mesma rua, onde funcionará os serviços de Mediação de Conflito; Corregedoria; Finanças, Estudo de Mapeamento Criminal e Central de Penas Alternativa
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30 de ago. de 2008
Meio Ambiente não define prazo para liberar obras da Unifesp

SÍTIO MORUNGABA ONDE SERÁ CONSTRUÍDO O CAMPUS DA UNIFESP DIADEMA
Por: Karen Marchetti (karen@abcdmaior.com.br)
Construção do campus em Diadema começaria em 2007; falta de licença ambiental impediu início
Prevista para começar em 2007, a construção do campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) em Diadema ainda não tem nenhuma previsão de ser inicada. O motivo é que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, responsável pela liberação da licença ambiental - necessária para que as obras comecem - não tem prazo para entregar a conclusão de sua análise do projeto arquitetônico.
A secretaria, por meio de nota, informou que o Relatório Ambiental Preliminar (RAP) do projeto está em análise no Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental (Daia). Durante o processo, foram solicitados pareceres setoriais de órgãos como o DEPRN(Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais) e DUSM (Departamento de Uso do Solo Metropolitano), por exemplo.
A secretaria ainda ressaltou que no processo de análise foram pedidas diversas complementações. O última delas solicitou o aperfeiçoamento dos estudos de viabilidade ambiental, que, segundo a assessoria, foram entregues pela Unifesp na última terça-feira (26/08).
Por conta da falta de detalhamento em alguns pontos do RAP, não é possível dar prazos para a conclusão da análise do projeto e liberação das obras.
A construção do campus da Unifesp em Diadema, que terá capacidade para abrigar 20 mil alunos, deve demorar, no mínimo, dois anos, já que o projeto é dividido em duas fases. Desde fevereiro de 2007, quando a universidade foi inaugurada com quatro cursos (Farmácia/Bioquímica, Ciências Biológicas, Química e Engenharia Química) , a instituição está provisoriamente num prédio da Prefeitura, no Bairro Eldorado.
O novo campus da Unifesp Diadema será erguido às margens da represa Billings, num terreno de 400 mil m² localizado em área de proteção aos mananciais e, portanto, com severas restrições de edificações.
Para o presidente do MDV (Movimento de Defesa da Vida) , Virgílio de Farias é necessário fazer uma análise critica. "Não somos contra a Unifesp na cidade, mas ela vai trazer muitas mudanças negativas para a região", opinou ao dizer que, em 2006, uma área no Bairro Serraria chegou a ser cogitada para abrigar a universidade.
Na avaliação do MDV , o terreno doado pela Prefeitura é inadequado, já que apresenta uma série de restrições ambientais. "Acho que deve-se respeitar a limitação de cada região. A prefeitura doou a ultima área de manancial que ainda está preservada", ressaltou.
Farias disse que pretende realizar uma discussão com a sociedade para cobrar da Prefeitura de Diadema e Unifesp recompensação ambiental. "Queremos propor que eles institui no Bairro Eldorado uma escola de vela entre outros projetos. Vamos começar uma discussão", concluiu.