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26 de jul. de 2008

Casa Monte inaugura unidade em Diadema



MAIS UMA INFORMAÇÃO NOSSA CONFIRMADA!
VEJA ABAIXO.


Repórter Econômico
Aline Bosio


Há 56 anos instalada em São Caetano, a Casa Monte, empresa especializada na comercialização de material de construção, começa a por em prática um plano de expansão com a inauguração de uma unidade em Diadema, prevista para abrir as portas no início de setembro. Nos próximos cinco anos, a previsão é colocar cerca de cinco novas lojas em funcionamento no ABC.

"Vejo Diadema como um mercado em pleno crescimento, já que está atraindo diversos empreendimentos, entre eles um shopping. Acredito que esta é a cidade do futuro aqui na região. Além disso, alguns locais mais carentes no município estão sendo urbanizados, o que pode alavancar as vendas", comenta o diretor de operações da Casa Monte, Willian Gantus Quilis.

O investimento na nova unidade foi na ordem de R$ 600 mil e serão gerados 30 postos de trabalho.
De acordo com o diretor, que comanda o negócio há 12 anos, dentro de um ano e meio a Casa Monte também terá um loja em Santo André. "O terreno já foi adquirido e estamos construindo um galpão no espaço. ”Nos anos seguintes haverá unidades também em São Bernardo. "Acreditamos muito no potencial da região. Percebemos que o ABC ainda pode crescer muito no ramo de construção", observa Quilis.

A loja de Diadema terá quase três mil metros quadrados e que receberá cerca de 23 mil itens de mais de 80 fornecedores, entre produtos básicos para construção como cimento, areia, pedra, tijolo; material para acabamento entre piso, revestimento, torneira, vaso sanitário; até produtos para decoração como gabinete, tocador, espelho, lustre, entre outros. Entre os clientes da empresa estão construtoras, profissionais da área e consumidor final.

"O nosso diferencial está baseado no atendimento. Exijo dos nossos colaboradores muita educação, respeito e carinho com os clientes. Prezamos muito também a pontualidade nas entregas e só prometemos o que conseguimos cumprir", explica. “Vamos levar a mesma qualidade de serviço para esta e para as próximas unidades”, lembra.

O endereço da nova unidade, que ficará na rua Manuel da Nóbrega, 219, Centro, foi escolhido após uma “criteriosa pesquisa de mercado”, finaliza o diretor.

22 de jul. de 2008

Diadema ganhará mais um condomínio industrial

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC


A construtora M.Bigucci vai construir um condomínio industrial em Diadema, em terreno de 37 mil m² no bairro Piraporinha.

O plano da empresa reflete o aquecimento do mercado imobiliário na região também no que se refere à procura por espaços para indústrias, segundo o empresário Milton Bigucci.

"Depois de 20 anos de paralisia na construção, estamos acreditando na retomada do mercado e estamos mudando um pouco o nosso foco", afirma o empresário. Atualmente, com 11 obras em andamento na área residencial, a construtora faz sua primeira incursão em condomínios industriais.

Ele acrescenta que a conclusão do Trecho Sul do Rodoanel (fim de 1009) pesa à favor da iniciativa. "O Rodoanel é uma necessidade, ainda mais com as limitações para o tráfego de caminhões na Capital".

O projeto da M.Bigucci, em fase de aprovação na prefeitura, e que deverá ser concluído em 2009, prevê a construção de 26 galpões de 1.000 m², com pé direito de 12 metros de altura e uma infra-estrutura comum, que inclui pátio interno e portaria.

O valor do investimento não foi divulgado. Bigucci alega que falta definir detalhes do plano, mas ele cita que já houve contatos com empresas interessadas, de diferentes ramos: logística, automotiva e farmacêutica, por exemplo.

A prefeitura confirma o aquecimento da demanda por espaços e o interesse específico por condomínios. "As indústrias precisam melhorar seu espaço produtivo, até por exigência de seus clientes. Os condomínios de empresas têm estrutura mais moderna e reduzem custos (os condôminos podem ratear despesas em comum)", afirmou o vice-prefeito Joel Fonseca.

A administração municipal pretende oferecer incentivos fiscais para a criação desses empreendimentos. "O município já tem grande adensamento e precisamos aproveitar as áreas existentes pelas indústrias. Hoje 48% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de Diadema vem do setor industrial", disse Fonseca.

OUTROS
Dois condomínios empresariais já em operação em Diadema - a Acta Imigrantes e a Forjas -, administrados pela Rheta Imóveis, apresentam 100% dos espaços locados.

A Acta, inaugurada no ano passado, tem 15,7 mil m² de área e 14 galpões (de 860 m² cada), enquanto a Forja, que já existe desde a década passada, tem 15 mil m² e oito galpões de tamanhos variados.

Recém-instalada na Acta, a Mappel Indústria de Embalagens foi atraída, entre outros motivos, pelas características do espaço. "Quando o imóvel é antigo é preciso adaptação, nesse não tivemos custo de reforma", afirmou o gerente industrial, Eugênio Romano.

Ele destaca entre as vantagens o pé direito alto (10 metros) dos galpões, o menor gasto com segurança, por causa do rateio com outras empresas, e o custo da locação, acertado no ano passado por R$ 10 o m², pelo prazo de cinco anos. "Hoje no município já pedem até R$ 15 o m²", disse.

19 de jul. de 2008

Wal Mart investe R$ 21 mi em Diadema




Marcelo de Paula
Do Diário do Grande ABC

O Wal Mart vai investir R$ 21 milhões em Diadema, na construção de uma unidade da bandeira Maxxi, especializada no segmento de atacarejo - venda para o pequeno comércio e também para consumidores. O empreendimento vai gerar 200 empregos diretos e será inaugurado até o final do ano, sem data definida.

O anúncio foi feito na última sexta-feira pelo diretor comercial da Maxxi, Leonardo Taufer, na presença do prefeito de Diadema José de Filippi Júnior, em encontro marcado na sede da Prefeitura.

A loja terá 3 mil m² de área de vendas e ficará localizada na Avenida Antonio Piranga, Vila Odete. Segundo o executivo, para cada emprego direto são gerados outros três indiretos. A escolha da cidade para abrigar a primeira unidade Maxxi no Grande ABC se deve ao perfil de consumo. O mix de produtos da loja é voltado para as classes C e D e para pequenos empreendores.

"Dois diretores da rede estiveram no Município durante duas semanas para prospectar informações. Observamos que a cidade cresce economicamente, que há aumento da capacidade de consumo das pessoas e que o investimento é economicamente viável", comentou, sem informar em quanto tempo a rede pretende recuperar o investimento.

Taufer disse que o Wal Mart tem interesse em abrir outras lojas do mesmo segmento na região e que há um estudo em andamento para verificar qual cidade vai receber a nova unidade.

As contratações ainda não começaram a ser feitas, mas já está definido uma parceria com o CPETR (Centro Público de Emprego Trabalho e Renda) da cidade, que fará a triagem no momento oportuno. O centro fica localizado na Avenida Nossa Senhora das Vitórias, 249 - Centro.

Atualmente, o Grande ABC conta dois Hipermercados Supercenter, em Santo André e São Bernardo, e três Sam´s club (atacadista), em Santo André, São Bernardo e São Caetano.

A rede possui 13 lojas da bandeira Maxxi, todas no Sul, e além da unidade de Diadema, estão sendo construídas três filiais na Bahia e uma no Paraná.

O grupo Wal Mart conta com 317 lojas no País, distribuídas em 17 Estados, e emprega 70 mil funcionários.

18 de jul. de 2008

DIADEMA PROVA QUE É BOA DE VENDA!


NOVO FATTO DIADEMA


FATTO CLUB DIADEMA

É ISSO AI PRATICAMENTE 100% DE VENDA.

Presente em todo o ABC, a Plano & Plano aposta nos produtos voltados ao público de classe média, com a linha Fatto. “A gente gosta muito da região e acredita no crescimento e valorização destas cidades. Todos os produtos que lançamos, em menos de dois meses, foram quase completamente vendidos”, afirma Rodrigo Luna, diretor da empresa.

Em Diadema, dois empreendimentos foram sucesso de venda, especialmente o Novo Fatto, lançado em abril, que já foi completamente vendido. O condomínio tem conceito clube, com grande área de lazer e será construído a 500 metros de um novo centro de compras da cidade, o shopping Praça da Moça. A empresa deve continuar investindo na região. “Estamos estudando a compra de novos terrenos tanto em Diadema, como São Bernardo e outras cidades.”

17 de jul. de 2008

AS OBRAS DO SHOPPING PRAÇA DA MOÇA ESTÃO A TODO VAPOR, VEJAM


CARRETA COM PAINEIS


GUINDASTE COLOCA PAINEL ARQUITETONICO NA ESCADARIA


PILARES PRÉ MOLDADOS


GUINDASTE COLOCA PAINEL ARQUITETONICO NA ESCADARIA

NESTAS FOTOS DA PRA SE TER UMA IDÉIA DE COMO A OBRA ESTA CAMINHANDO.

Wal-Mart decide entrar no 'atacarejo'via Diadema para São Paulo.



Da AE

Dois anos e meio depois de ter incorporado a rede Maxxi, uma mistura de atacado com varejo, mais popularmente conhecido como atacarejo, o Wal-Mart decidiu acelerar a expansão nesse segmento de mercado. A rede vai investir neste ano R$ 80 milhões na abertura de cinco lojas, sendo quatro delas fora da região Sul, onde estão localizados hoje os 13 pontos-de-venda da rede.

No último trimestre do ano, serão inauguradas três lojas na Bahia (Salvador e região metropolitana); uma em Diadema, no Grande ABC e uma em Londrina, no Norte do Paraná. "Em 2009, os investimentos e o número de lojas no formato atacarejo serão bem maiores", afirma o vice-presidente de Operações de Atacado do Wal-Mart, Marcelo Vienna.

A expansão da rede Maxxi em 2009 será nacional, isto é, para as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Ainda para este ano, Vienna não descarta a possibilidade de inaugurar um número maior do que as cinco unidades previstas. Em 2007, o Grupo abriu apenas duas lojas com a bandeira Maxxi, uma em Itajaí (SC) e outra em Novo Hamburgo (RS).

Foi exatamente o excelente desempenho alcançado com essas duas unidades que deu sinal verde para que um projeto mais ambicioso fosse colocado em prática. "A rede já indicou como age no varejo brasileiro: primeiro estuda o mercado e o formato da loja e depois manda bala", disse o consultor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, Eugênio Foganholo.

Para ele, a rede americana tem mais vantagens competitivas em relação aos principais rivais, o Grupo Pão de Açúcar, que comprou 60% da rede Assai em novembro de 2007, e o Carrefour, que adquiriu o Atacadão em abril.

A vantagem competitiva é o fato de o Wal-Mart ter, além do Maxxi, outra bandeira atacadista, o Sam's Club, apesar desta última estar voltada para o público de maior poder aquisitivo, ao contrário da Maxxi, que é voltada para as classe C e D e pequenos comerciantes, como donos de pizzarias e vendedores informais.

O diretor de operações do Grupo Pão de Açúcar responsável pela interface com o Assai, Maurício Cerrutti, discorda da afirmação do consultor. "O Assai tem trinta anos de experiência nesse mercado".

14 de jul. de 2008

DIADEMA GANHA REVENDA DA MARCA VOLVO EM 2009

Primeiro Plano

domingo, 13 de julho de 2008

Ariverson Feltrin
Vocal chega à região


Bairro Demarchi, em São Bernardo, e Rodovia dos Imigrantes, em Diadema, serão incluídos, em breve, como novos endereços de instalações da rede Vocal, revenda de caminhões e ônibus da marca Volvo.

A Vocal pertencente à família Feffer, controladora da Suzano Holding, que tem como destaque de suas atividades empresariais o negócio de papel e celulose.

Na região do Demarchi, a partir do último trimestre de 2008, a Vocal terá um posto avançado de serviço para atender os chamados ‘cegonheiro'' - caminhoneiros que transportam carros zero quilômetro.

Com a instalação, a Vocal concentra foco nesse segmento num ponto de encontro natural de ‘cegonheiros' e alivia o trabalho de suas outras concessionárias. Já em Diadema, a partir de 2009, a Vocal se posiciona em ponto estratégico em relação à área de influência do Rodoanel.

A Vocal - iniciais de Volvo Campinas - nasceu em Campinas, interior paulista, em 1980, praticamente junto com a criação da Volvo, em Curitiba.

Maior rede da marca no País e quinta no mundo, a Vocal é representante da Volvo para a região metropolitana de São Paulo, litoral paulista, Vale do Paraíba e região de Campinas.

4 de jul. de 2008

CONTINUA REPERCUTINDO NA IMPRENSA O SHOPPING PRAÇA DA MOÇA


InvestNews
No ABC, Diadema ganha shopping de R$ 160 milhões

Sex, 04 Jul, 06h57

são paulo, 4 de Julho de 2008 - Os 380 mil habitantes do município de Diadema - a letra D da conhecida região do ABCD paulista - terão seu primeiro shopping center de porte em meados do ano que vem. O Shopping Praça da Moça, no centro da cidade, terá cerca de 150 lojas satélites, sete âncoras e área de lazer com sete salas de cinema,duas praças de eventos e cerca de 1 mil vagas de estacionamento. Atualmente, os moradores do município têm apenas centros de compras menores, como o calçadão de lojas que também fica na região central da cidade, a cerca de 300 metros do novo shopping, e o centro conhecido como galeria. Roberto Martins, diretor operacional da R3 Investimentos, gestora e incorporadora do projeto, não considera o Praça da Moça concorrente desse comércio e defende a idéia de que o shopping vai complementar o mix de lojas de rua com as grandes lojas âncoras. Ele cita como exemplo o Shopping Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, que gerou no seu entorno um comércio fortíssimo. Martins destaca que o potencial da Diadema para compras está mal aproveitado porque além dos 380 mil residentes, existem 1,05 milhão de pessoas que estão a 15 minutos da cidade motorizadas, vindas de municípios vizinhos. "Hoje a cidade exporta pessoas e a renda não é consumida no local. As pessoas vão gastar em São Paulo e em São Bernardo do Campo", afirma o diretor. A cidade, lembra ele, é estrategicamente bem localizada, próxima à rodovia dos Imigrantes, que vem do litoral, à Anchieta e ao novo Rodoanel de São Paulo. Diadema também tem, de acordo com ele, uma população flutuante muito grande. Cerca de 500 médicos apenas trabalham lá e não moram na cidade. Os investimentos no Praça da Moça somam cerca de R$ 160 milhões e incluem recursos da ordem de R$ 80 milhões da Funcef (Fundação dos Economiários Federais), que passou a deter 40% do empreendimento. A R3 Investimentos S.A. foi criada para esse empreendimento. A construção está sendo feita pela Matec Engenharia. As obras começaram em dezembro de 2007 e a inauguração está prevista para abril do próximo ano. O shopping terá cerca de 95 mil m de área construída na primeira fase, com 30 mil m de Área Bruta Locável (ABL), e já tem um projeto de expansão planejado para daqui a uns seis anos para até 130 mil m de área construída com mais 7 mil m de ABL. A expansão será feita verticalmente, com a construção de mais dois andares. Segundo Martins, cerca de 75% das lojas já estão comercializadas. O preço médio das luvas que os lojistas estão pagando para entrarem no novo shopping é de R$ 2,5 mil por m e terão um aluguel mensal de R$ 120,00 por m e um condominio estimado em R$ 46,00 por m. O destaque do shopping, segundo Martins, ficará por conta dos aspectos de sustentabilidade que procuram atender às principais preocupações atuais com o meio ambiente. Foram preservadas cerca de 60 árvores nativas sendo que 27 foram transportadas para um canteiro provisório e serão transplantadas de volta ao término das obras. São figueiras, palmeiras, paineiras, ipês, sucupiras e araucárias. A área de alimentação será voltada para uma praça onde ficarão algumas dessas árvores centenárias. Além das árvores, o shopping terá também sistema de captação de águas das chuvas em uma caixa d''água no subsolo para reúso nos vasos sanitários e nos jardins. Haverá também um sistema de coleta de papéis, muito usados nas embalagens das lojas, que serão encaminhados para reciclagem. Também a praça de alimentação, que terá cerca de 16 lojas, contará com uma captação central do óleo usado nas cozinhas para ser encaminhado a uma ONG (Organização Não-Governamental) que o transformará em biodiesel, evitando que todo esse óleo seja despejado no esgoto. O ar condicionado será a gás para evitar o desperdício de energia elétrica. Além disso, a arquitetura permitirá boa entrada de luz natural durante o dia, diminuindo o consumo de energia com iluminação. O terreno de 20,6 mil m foi comprado em partes. Por volta de 1999 o projeto seria construído em uma área de 10 mil m mas, após vários estudos, os empreendedores decidiram ampliar o projeto e começaram a comprar áreas vizinhas, inclusive cerca de 3,5 mil mque pertenciam à prefeitura, que receberá em troca um novo prédio para a guarda municipal e outros terrenos que deverão abrigar atividades públicas. (Gazeta Mercantil - Amarilis bertachini)

2 de jul. de 2008

Timão 'adota' equipe de futebol americano de Diadema




Thiago Silva
Do Diário OnLine

Tudo começou em campos de várzea de Diadema. Há quatro anos, Paulo Santos e Cauê Martins largaram o vídeo-game e começaram a bater bola na rua. Até aí, nada demais, a não ser que a ‘pelota' era oval e o esporte, praticado com as mãos, tem o nome de ‘futebol americano'. Com mais alguns amigos, eles resolveram formar o time Steamrollers (rolo compressor, em português).

Com o grupo montado, Paulinho e Cauê inscreveram a equipe no campeonato paulista da modalidade, a LigaFlag, em 2006. Já no ano de estréia, o Steamrollers conquistou o segundo lugar e, em 2007, o terceiro. Os bons resultados fizeram o dirigente e jogador do time, Ricardo Trigo (ele se juntou à equipe em 2008), entrar em contato com o Corinthians para tentar uma parceria. "Como eu conhecia alguns integrantes do clube resolvi enviar um e-mail para o Felipe Ezabella [vice-presidente de Esportes Terrestres do Timão] e em dois meses fechamos contrato", lembrou Trigo.

Agora, o novo nome da equipe é Corinthians Steamrollers, que é o atual líder da Divisão Sul da LigaFlag. "Nos interessamos pela modalidade que cresce a cada dia no Brasil, tendo em vista o interesse principalmente dos jovens nesse esporte", destacou o Ezabella. Com a parceria, o time de Diadema pode treinar no Parque São Jorge e ganha o material esportivo. "Também todos os atletas, em um futuro próximo, poderão ficar sócios do clube, como parte do projeto de sócios militantes que possuímos", garantiu o dirigente do Timão.

Segundo Trigo, 90% dos jogadores são torcedores do Corinthians, mas mesmo os outros 10% defendem a camisa da equipe do Parque São Jorge como "a segunda pele". "Afinal o clube acolheu o sonho deles de poder fazer parte de uma grande nação e ter o respaldo do nome Corinthians e a estrutura do clube. Se não fosse isso a imprensa não estaria nos procurando", ressaltou.

Apesar da parceria, Trigo ainda disse que o Steamrollers busca mais um patrocínio para a equipe. "Estou fechando uma parceria com um município, para nos ceder condução, dinheiro, compra de equipamentos e até a construção de um centro de treinamento", disse o jogador, que não quis revelar o nome da cidade. "O departamento jurídico do município, que fica a 80 km de Diadema, está confeccionando o contrato, mas já temos apalavrado com o prefeito e o secretário de esportes", revelou.


Futebol americano ainda tem muito a crescer

Apesar do esforço dos jogadores brasileiros, o futebol americano em terra ‘tupiniquim' ainda é amador, diferente do esporte praticado nos Estados Unidos, onde é venerado por milhares de torcedores. "O Super Bowl [final da a competição norte-americana - a NFL] tem 180 milhões de telespectadores", lembrou Ricardo Trigo, dirigente do Corinthians Steamrollers.

A diferença da modalidade entre os dois países, no entanto, não termina na quantidade de público. Com a falta de dinheiro, o futebol americano em São Paulo não tem todos os equipamentos necessários, principalmente os de segurança (ombreiras e capacetes). "Com isso, substitui-se o conhecido 'tackle' [quando o atleta de defesa derruba o de ataque da equipe adversária com a posse de bola para encerrar a jogada], por um par de fitas na cintura, que devem ser retiradas para encerrar a jogada", explicou Trigo. O campo também é marcado por cones.

O número de jogadores em campo na LigaFlag também é diferente do campeonato dos Estados Unidos. Enquanto em São Paulo tem somente oito atletas atuando, a NFL tem 11. A modalidade não tem categorias e jogadores com menos de 18 anos atuam junto com os mais velhos.

"O esporte agrega as pessoas. Um atleta ‘pequeno' é tão importante quanto um maior", garantiu o presidente da LigaFlag, Daniel Miura. Quem tem menos de 18 anos precisa de uma autorização dos pais para atuar na competição. O dirigente ainda lembrou que cada estado do Brasil trabalha de acordo com sua realidade e, por isso, as regras são diferentes.

Sem lucros por enquanto

Como o futebol americano não é profissional no Brasil, os jogadores têm outros empregos para se manterem financeiramente. "Temos estudantes de publicidade, direito, biologia, física, química e até um tenente do Exército", lembrou Ricardo Trigo, diretor do Steamrollers.

Para disputar a LigaFlag, cada time precisa pagar uma taxa mensal. "Nós precisamos do dinheiro para manter a competição", justificou o presidente da Liga, Daniel Miura, que não quis revelar a quantia.

Apesar ‘do ainda amadorismo', o vice-presidente de esportes terrestres do Clube do Parque São Jorge, Felipe Ezabella (responsável pela parceria do Corinthians), confia na evolução da modalidade. "Ainda há muita estrada a percorrer, mas tenho certeza que as pessoas que administram a Liga têm ciência disso e juntos, com os pés nos chãos, daremos um passo a cada vez para conseguirmos popularizar e passar de vez de uma brincadeira de amigos [como começou] a um esporte de alto rendimento", disse o dirigente.

Sobre a parceria entre o Corinthians e o time de Diadema, Ezabella deixou bem claro que o clube da capital não tem nenhuma pretensão de lucros no início do projeto. "Pelo o que eu acompanhei até agora, acredito que o esporte ainda está engatinhando, e é também por isso a importância do Corinthians fazer parte desde agora, pois poderá ajudar a desenvolvê-lo e acompanhará todos os seus passos até uma futura profissionalização", afirmou.

Outros grandes - Não foi apenas o Corinthians que se interessou pelo esporte. Palmeiras, Portuguesa e São Bento (que disputa a Série A2 do Campeonato Paulista) também criaram parcerias com o esporte em São Paulo. "Com os clubes no futebol americano, a modalidade ganha força, principalmente para a conseqüência do esporte. Todo mundo ganha", garantiu o Miura.

Segundo o presidente, existem cerca de 15 mil jogadores de futebol americano em mais de 300 equipes no Brasil. Apenas em São Paulo, são 300 atletas em 20 times. Mas Miura disse que esses números eram menores há três anos. "Com a maior divulgação pela internet e a TV a cabo, principalmente, houve um ‘boom' de 2005 para 2006", lembrou.

Agora, além das 20 equipes da Divisão Principal da LigaFlag (criada em 2001), existe uma espécie de segunda série com mais nove times novatos