30 de abr. de 2015

Diadema vai investir R$ 120 mi em revitalização urbana


A Prefeitura de Diadema deve iniciar em agosto deste ano as obras do programa Diadema de Cara Nova, que vai revitalizar três centros comerciais da cidade (Centro, entre a Praça da Moça e Praça Lauro Michels, Serraria e Piraporinha), reformar galerias pluviais, escadarias e infraestrutura em 26 núcleos habitacionais e recuperar pavimento nos principais corredores do município.
O pacote de obras terá custo estimado em R$ 120 milhões, oriundos do acordo que passou a operação do abastecimento de água e coleta de esgoto da Companhia de Saneamento de Diadema (Saned) para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Segundo o prefeito Lauro Michels, a obra deve ser concluída em junho de 2016. “É para fechar nosso primeiro mandato com chave de ouro. Vamos trocar todo o mobiliário urbano, melhorar a iluminação, a acessibilidade das calçadas, deixar os centros prontos para as compras de Natal”, afirmou. O anúncio foi feito durante audiência pública para apresentação de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2016.
Unifesp
Michels destacou, também, a parceria firmada com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que inicia em janeiro de 2016 as obras do seu campus na sede da antiga Conforja, indústria metalúrgica que faliu e cujo terreno está ao lado do Terminal Metropolitano de Diadema. As negociações para construção do prédio se arrastam há mais de cinco anos e, segundo o chefe do Executivo, sairão do papel no próximo ano.
“As obras devem terminar em 2017. Depois, começam a construir o segundo prédio, que deve levar mais dois anos. É um grande projeto, um plano de 20 anos da Unifesp com Diadema”, explicou. O local vai abrigar os dois campi e um terreno que havia sido destinado para a instituição no Sítio Morangaba, região do Eldorado, deve ser devolvido à prefeitura. O plano é utilizar o terreno onde hoje funciona a sede da Associação dos Funcionários Públicos de Diadema (AFPD) para abrigar o centro esportivo e os alojamentos dos alunos.
“A sede da AFPD tinha uma função social que está desvirtuada. Vamos chamar o atual presidente para conversar e sensibilizá-lo sobre a importância de termos uma universidade do porte da Unifesp na cidade”, afirmou. Para a construção da nova sede, que será custeada pela administração e pela própria Unifesp, a prefeitura vai oferecer a área da região do Eldorado. “Uma área recreativa da cidade, próxima à represa, onde as pessoas vão ter um espaço bonito, contato com a natureza, para construção da sede administrativa, piscina, quadra e tudo que precisa”, concluiu.
fonte:  - DIÁRIO REGIONAL

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