18 de jul. de 2013

Hospital de Diadema ganha aparelho de ressonância


Andréa Iseki/DGABC
A região conta agora com mais uma alternativa no SUS (Sistema Único de Saúde) para realização de exame ressonância magnética. Isso porque, desde a segunda quinzena de junho, o Hospital Estadual de Diadema, no bairro Serraria, passou a oferecer o serviço. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a estimativa é que cerca de 400 exames sejam realizados por mês na unidade.
Até então, o teste que possibilita a obtenção de imagens de todo o corpo humano era feito no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, ou no Hospital Vila Alpina, na Capital, por meio da Cross (Central de Regulação de Ofertas de Saúde). O exame identifica tumores em estágio inicial, além de lesões em órgãos, músculos e tecidos.
O investimento para instalação do equipamento de ressonância foi de R$ 2,6 milhões, proveniente de recurso do governo estadual obtido por emenda parlamentar requerida pela deputada estadual Regina Gonçalves (PV). A conclusão do projeto, que levou cerca de um ano e meio, também envolveu montagem da sala e instalação.
“Essa é uma reivindicação antiga tanto de toda a região como dos conselheiros de Saúde de Diadema. Após duas audiências públicas, levei o problema para o governador do Estado (Geraldo Alckmin), que se mostrou muito ágil e colaborou para que o projeto se tornasse realidade”, avalia Regina.
Um dos pontos destacados pela deputada é a prontidão no atendimento a pacientes acidentados nas rodovias Anchieta e Imigrantes. “O equipamento vai evitar que pacientes, muitas vezes em estado grave, sejam removidos ou esperem por vaga. O aparelho contribuirá para a melhoria na Saúde regional.”
Outra novidade para o Hospital de Diadema é o aumento do custeio da unidade, que receberá R$ 3,6 milhões por ano do Estado. Integrante do Conselho Popular e Municipal de Diadema, Edvaldo Freixeira elogiou a iniciativa, mas destacou alguns pontos. “É um avanço não só para o município, mas para todo o Grande ABC. Porém, é necessário que haja boa distribuição de vagas para que não se formem filas enormes.” 
fonte: Thaís Moraes -  Diário do Grande ABC

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