25 de fev. de 2013

Reitora elege plano diretor prioridade para Unifesp


A principal ação programada pela reitora eleita da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Soraya Smaili, para o campus Diadema é a elaboração do plano diretor, que deve ser feito em seus primeiros 100 dias de atuação. Soraya é a primeira mulher e não médica a assumir o cargo máximo na universidade, do qual toma posse amanhã. O principal desafio da reitora será organizar as quatro unidades da instituição de ensino em funcionamento atualmente para dar melhores condições a estudantes, docentes e funcionários.
Em Diadema, que tem cerca de 2.000 alunos, a prioridade é organizar a infraestrutura existente. "Nossas unidades são separadas e o ideal é juntar pelo menos duas ou três estruturas para congregar espaço de aulas, biblioteca e restaurante", explica a reitora.
Está nos planos de Soraya a negociação com a Prefeitura para que a unidade Antônio Doll, alugada e onde são ministradas parte das aulas, e o prédio Manuel da Nóbrega, que oferece biblioteca e salas de aula, ambos no Centro, sejam levados para um dos dois espaços próprios: o José de Filippi, no Eldorado, onde funciona a administração e laboratórios, e o José de Alencar, no Centro, que une prédio de pesquisa e complexo didático.
Outro compromisso firmado é aumentar a quantidade de técnicos administrativos de 80 para 200 no campus Diadema. "Por conta da expansão, iniciada há cerca de seis anos, há demanda por melhores condições de trabalho. Precisamos tanto de infraestrutura quanto de funcionários em todos os seis campi", observa a reitora. Para a unidade do Grande ABC, está em andamento concurso para contratação de 60 docentes.
DEMANDAS
Entre outros problemas enfrentados pelos estudantes da instituição federal na região, um dos mais graves é a inexistência de restaurante universitário. Em entrevista anterior, Soraya já tinha adiantado que pretende, a curto prazo, contratar empresa para fornecimento da alimentação e, posteriormente, construir um restaurante próprio. "Queremos ações coordenadas e que garantam a permanência estudantil", destaca.
Empossada em Brasília no dia 8, Soraya destaca que o trabalho de análise da situação atual da universidade começou em outubro, época em que foi eleita pela comunidade acadêmica e realizou processo de transição junto à gestão anterior. "Elaboramos relatório extenso com os problemas que já conhecíamos, mas agora temos detalhes, e elencamos os principais pontos de ação nos nossos primeiros 100 dias", destaca.
fonte: 

Natália Fernandjes 
Do Diário do Grande ABC

Um comentário:

Anônimo disse...

Poxa, eu gostava desse blog guando tinha sempre atualizações!