Apenas sete brasileiros, incluindo os dois estudantes da região, embarcam hoje para esta que será a primeira participação verde e amarela na olimpíada. Os meninos têm pela frente o desafio de decifrar línguas como grego micênico, morbung, inuktitut, birom, udihe, romeno e galego.
Eles não conhecem nenhum desses idiomas. Então, como conseguem traduzir e escrever frases durante as provas? Nicolas explicou que toda língua é puramente matemática. "Ela é feita de códigos, construções e repetições que preciso entender para conseguir realizar os exercícios", disse.
Aliás, tudo na vida de Nicolas é matemática: as aulas de piano, o xadrez e os jogos de tênis. Até os gols do seu time de futebol do coração, o Corinthians, são cálculo puro. "Se não tem estratégia matemática, a equipe não vence", garantiu o menino.
PROFISSÃO
Nicolas ainda não sabe que curso vai fazer na faculdade, mas tem certeza de que será na área de Exatas. Já André, que está no terceiro ano do Ensino Médio, decidiu por Engenharia da Computação. "Meu irmão faz e sei que tem muitos códigos. Ele me influenciou", afirmou.
Nicolas ainda não sabe que curso vai fazer na faculdade, mas tem certeza de que será na área de Exatas. Já André, que está no terceiro ano do Ensino Médio, decidiu por Engenharia da Computação. "Meu irmão faz e sei que tem muitos códigos. Ele me influenciou", afirmou.
André fica no colégio onde estuda, em São Paulo, das 6h às 18h, de segunda a sexta-feira. De manhã segue as aulas normais e, à tarde, participa do grupo de estudos específico para a olimpíada. Sobra pouco tempo para a diversão, certo? Errado. "Decifrar códigos é a minha distração. Adoro o que faço", garantiu o jovem.
A Olimpíada Internacional de Linguística ocorre anualmente em local itinerante e é destinada somente a alunos do Ensino Médio. A primeira edição deste evento ocorreu em 2003, em Borovets, na Bulgária, com a participação de oito países. A mais recente foi realizada em Estocolmo, na Suécia.
fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário