15 de dez. de 2008

MBigucci cresce firme e estará em Diadema em 2009

O filho de carpinteiro Milton Bigucci começou a trabalhar aos 11 anos. Foi arquivista, balconista,
auxiliar de almoxarife, contador, auditor, gerente administrativo. Nessas passagens trabalhou desde balconista na Casa Freire a auditor na Mercedes-Benz, ambas de São Bernardo.

Uma de suas passagens profissionais foi na Construtora Itapuã onde ficou por quase 20 anos. "Desliguei-me para começar a Construtora MBigucci, fundada em 24 de outubro de 1983". Ele lembra também a primeira obra, uma residência na Rua Apollônia Manelli, em São João Clímaco. "Mas, nessa fase, o marco principal foi a construção do Edifício Gláucia, na Vila Liviero, em São Paulo, em 1986. Era um prédio pequeno, sem elevador, com doze apartamentos, erguido durante a época em que houve congelamento de preços, no governo de presidente José Sarney. A obra causou grande prejuízo para a empresa. Mas, o prédio foi entregue dentro do prazo e do preço pela construtora, que cumpriu todos os itens prometidos aos compradores".

A seguir, trechos da entrevista de Milton Bigucci:

DIÁRIO - Qual o perfil dos imóveis que a MBigucci tem em construção hoje? São prédios residenciais, comerciais ?
BIGUCCI - A maioria é fornada de prédios residenciais. Um deles é comercial, o Cerb. E temos um condomínio industrial a ser lançado em 2009 com 26 galpões em Diadema.

DIÁRIO - Certamente 2008 foi maior movimento da MBigucci de todos os tempos, não?
BIGUCCI - Nestes nossos 25 anos de vida sempre viemos melhorando os nossos números. Construímos mais de 4.500 apartamentos e mais de uma centena de prédios.

DIÁRIO - Há quem diga que no momento há cerca de 10% de inadimplência entre os prestamistas de prédios? É uma realidade? No caso da MBigucci esse é o percentual? Esse volume é alto?
BIGUCCI - A nossa inadimplência está abaixo de 2% e esse índice está dentro da média dos últimos anos.

DIÁRIO - Afirma-se que a área disponível para novas construções (chamada áreas de estoque) no Grande ABC é maior do que hoje existente em obras?
BIGUCCI - O estoque de terrenos em São Bernardo é muito pequeno e em Santo André é um pouco maior. Os terrenos valorizaram muito no Grande ABC.

DIÁRIO - Muitas empresas do ramo imobiliário abriram o capital. A MBigucci vai para o mesmo caminho?
BIGUCCI - Não abrimos o capital. Não há clima hoje para abrir o capital.

DIÁRIO - Houve 'invasão' do pessoal de São Paulo na direção dos prédios do Grande ABC? Por que isso? Dá para dimensionar o volume de apartamentos comprados por esses migrantes? Isso representa quanto daquilo que está em construção?
BIGUCCI - Quando começou a escassez de terreno na capital paulista as grandes empresas vieram para a região e inflacionaram os custos dos terrenos. Isso se deu a partir de 2007. Os compradores de apartamentos são na maioria do Grande ABC.

DIÁRIO - A crise financeira afetou os negócios da MBigucci?
BIGUCCI - Sempre estivemos com os 'pés no chão' e sem dívidas, assim é mais fácil administrar. Continuamos lançando, porém, com mais precaução. Nessa toada, começamos o Exuberance, localizado na Avenida Winston Churchill, 1477, em São Bernardo. Pois bem: no meio da crise, em outubro, vendemos 20% do empreendimento

Ariverson Feltrin (DGABC)

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