6 de dez. de 2008

Bigucci: mercado imobiliário crescerá em 2009

Da Redação  (Repórter Diário)


A escassez de terrenos em Santo André, São Bernardo e São Caetano está fazendo os olhos dos construtores migrarem para as vizinhas Diadema e Mauá. É o que afirma o presidente da AcigABC (Associação dos Contrutores, Imobiliárias e Administradoras do ABC) e presidente da construtora MBigucci, Milton Bigucci.

"Essas três cidades se desenvolveram muito ao longo das últimas décadas. Em compensação, Diadema foi uma das que mais cresceram no último ano, principalmente devido ao trabalho feito pela secretaria de Desenvolvimento Econômico, que focou a chegada de novas empresas e empreendimentos na região. Isso, sem dúvida, ajuda a valorizar cada vez a cidade", lembra Bigucci.

Além disso, Diadema e Mauá estão próximas às demais cidades da região, além da capital São Paulo, e que ainda contam com diversos terrenos que podem ser explorados por construtoras. "Nossa empresa será responsável pela construção de um condomínio industrial em Diadema, que contará com 26 galpões", exemplifica. Atualmente, porém, não há projetos residenciais para os dois municípios.

"Esperamos que para o próximo ano o mercado imobiliário cresça consideravelmente nestas cidades", salienta. Para Milton Bigucci, um dos pontos que diferencia as duas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano ainda é a renda percapita dos moradores, o que acaba sendo responsável pelo surgimento de empreendimentos mais populares.

Preconceito
"O preconceito de morar em Mauá ou Diadema existiu por muito tempo. Mas as cidades já passaram desta fase, principalmente devido aos investimentos que receberam nos últimos anos", acredita Bigucci. A diminuição visível do índice de violência também é lembrado pelo empresário.

A mesma opinião é defendida pela diretora do Departamento de Planejamento Social de Habitação de Diadema, Marta Cirera Sari Coelho. Para ela, um dos principais motivos desta mudança de comportamento é a crescente urbanização dos núcleos habitacionais.

"É muito melhor falar que você em um núcleo habitacional do que em uma favela, que é muito pejorativo, além de dar ao entender que é um local sem nenhuma infra-estrutura", argumenta a diretora. (AB)

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