3 de out. de 2008

Prol Editora Gráfica investe em Diadema


03/10/2008 - 08:27
Prol Editora Gráfica aumenta produção e investimentos

Fundada há mais de três décadas, a Prol Editora Gráfica, empresa familiar de capital fechado, atualmente está entre as maiores empresas de impressão de livros e revistas do Brasil. Mas a expansão não pára, está sempre investindo em novas aquisições e qualificação de seus colaboradores. Prova disso foi sua última aquisição: duas máquinas Komori (System 38D Web Offset, 4x4 cores e 32 páginas). Segundo o gerente Industrial, Ricardo Fraga, isso representará um aumento de 40% na produção da Prol, serão 50 mil exemplares por hora.

Segundo o gerente uma Komori S38D está em processo de montagem e entrará em produção no final de outubro, a outra está prevista para começar a funcionar em dezembro. Atualmente estão responsáveis pela montagem da máquina onze técnicos japoneses, três brasileiros da empresa Gutemberg e cinco técnicos da Prol. Parece muito? Imagine então, que foram necessários 17 caminhões para trazer uma Komori do Porto de Santos até a sede da Prol Gráfica, em Diadema.

Além das rotativas Komori, foram comprados sistemas "fio de cola" diretamente aplicada aos cadernos, sendo assim desnecessário o grampo para cadernos de 16 ou 32 páginas. Também foram adquiridas duas linhas de acabamento Gammerller que ficam instaladas em seqüências às rotativas para acabamento em linha.

“De olho na inovação, a Prol Gráfica já olha para 2009”, frisa Ricardo Fraga.

Quanto o faturamento da Prol Editora Gráfica, o vice-presidente da empresa Eduardo Carvalho Neto prevê que faturamento de R$ 210 milhões em 2008. Ele prefere não comparar crescimento em relação ao ano anterior: “Não entramos nas loucuras de algumas gráficas que compram equipamentos para crescer mercado. O mercado cresce de acordo com a vontade dele e não da gráfica. Os muitos investimentos que fizemos e faremos não são para crescer, mas para melhorar o que já temos”, sustenta.

Investimentos - “Há três meses mudamos da unidade de Tamboré para Alphaville num prédio de 20 mil metros quadrados preparado para gráfica. Compramos e estruturamos o prédio para atender o mercado de livros. Lá a unidade de impressão plana tem uma temperatura controlada, temos a maior estrutura de costura e a maior de capa dura. Antigamente em Tamboré não estávamos preparados, a unidade era muito antiga.

O treinamento de profissionais é algo no qual investimos muito. Neste ano, até o momento, enviamos ao exterior mais de 30 profissionais em impressão, acabamento, eletrônica. No ano passado foram 25.

Não adianta investir em aperfeiçoamento profissional se não há investimento em tecnologia. Tiramos do nosso caixa, nos últimos dois anos, R$ 50 milhões em equipamentos e melhoria de processo e tecnologia. Adquirimos três rotativas, três máquinas de grampear Prima, duas lombadas quadradas Corona, que são as maiores e melhores da Müller Martini, duas máquinas de oito cores, toda a estrutura de pré-impressão e máquina de dobra. Os investimentos brotam de lados e de todas as formas para entregarmos o melhor preço e a melhor qualidade no mais perfeito prazo de entrega”, destaca Eduardo Carvalho.

Nova Komori - “As rotativas de 32 páginas que estão chegando são para entregar preço e qualidade com prazo de entrega cada vez melhor. Não é uma vaidade da empresa anunciar que comprou uma máquina oito cores. Precisamos dar agilidade, qualidade e preço bom e este trinômio só as oitos cores podem fazer.

Uma lombada quadrada de 12 mil por hora, que custa uma nota absurda, serve para fazer os livros didáticos, quando tem nos últimos três meses do ano, no prazo mais rápido possível. Queremos atender os livros didáticos, as revistas e os livros de mercado sempre bem em qualquer momento do ano; não queremos atingir nenhum outro mercado. A Prol está focada no livro e na revista e isso que nos vamos fazer de melhor. A Prol é 100% nacional com três sócios, meu pai com 98%, eu e o Umberto Copolla com 1%, que é o diretor comercial. Não temos nenhum fundo estrangeiro e somos agressivos no nosso ambiente”, adianta o executivo.

Unidade Alphaville - “Desses R$ 50 milhões, R$ 15 milhões foram injetados na unidade de Alphaville, em dois anos, e a Prol não vai parar por aí, nosso foco é continuar investindo no mercado editorial para poder oferecer o que há de melhor e agregar valor ao cliente.

Resumo a Prol numa palavra: cliente. Todo profissional que vem aqui fica um pouco assustado com a forma que tratamos o cliente. Eles não estão acostumados com tanta dedicação. Nosso negócio é atender o cliente, depois nosso profissional e depois a tecnologia. O resto é resto”, conclui.

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